A produção de leite de qualidade sem resíduos de antibióticos é uma exigência das Instruções Normativas 76 e 77 publicadas no ano de 2018. Diante das penalidades existentes nestas normativas é necessário que você, produtor rural, fique sempre atento no manejo dos animais que, estão sob tratamento de antibióticos, para evitar a contaminação por resíduos do medicamento utilizado.

         Vamos aprender um pouco mais sobre isso?

         Durante todo o dia, a glândula mamária filtra o sangue da vaca gerando gorduras, vitaminas, proteínas e outras substâncias para dar origem ao leite. Durante essa filtragem, antibióticos e outros medicamentos que tenham sido aplicados na mimosa também são destinados para produção leiteira.

         O leite é o alimento que mais se assemelha ao alimento perfeito, pois é fonte de nutrientes, vitaminas e cálcio para as pessoas, especialmente crianças e idosos. A presença de resíduos de antibiótico no leite é prejudicial a saúde humana, e pode causar alergias ou resistência bacteriana aos antibióticos, utilizados no tratamento de doenças aos humanos. Por isso é necessário ter muita cautela no manejo destes medicamentos.

 

Como evitar a existência de resíduos de antibióticos no leite?

 

  •             Somente aplique medicamentos nas vacas mediante receita do médico veterinário;
  •             Fique atento ao período de carência;
  •             Descarte TODO o leite da vaca tratada pelo tempo determinado na carência;
  •             Quando aplicar medicamentos intramamários TODO o leite do animal deverá ser descartado;
  •             Leia a bula e rótulo do medicamento e sempre observe as informações prestadas;
  •             Identifique os animais em tratamento e os ordenhe por último.

Dia Zero

São as primeiras 24 horas após a aplicação do medicamento. O “Dia Um” começa logo a seguir.

Exemplo: Se você aplicou um medicamento e a recomendação de dias de carência são de três dias, se esse medicamento foi aplicado na segunda-feira às 10h da manhã. Na terça-feira às 10h da manhã termina o “Dia Zero”, e inicia o “Dia Um”. Como a recomendação é de três dias, a última ordenha a ser descartada é na sexta-feira de manhã.

Caso tenha alguma dúvida sobre este assunto entre em contato com nosso departamento de Política Leiteira e solicite uma conversa com os nossos técnicos.

PERÍODO DE CARÊNCIA EM VACAS LACTAÇÃO

ANTIBIÓTICOS INJETÁVEIS

AGROVET PLUS – 6 dias

AGROPLUS – 5 ordenhas

BORGAL – 48 horas

CANTRIMOL –   5 dias após última aplicação

CEF 50 – carência zero

CEFTIOMAX – 12 horas

CIPRODEZ -72 horas

COBACTAN – 12 horas

FORTGAL PLUS – 1 dia após última aplicação

GANADOL – 24 horas após a última aplicação

KINETOMAX – 5 dias

LACTOFUR – carência zero

MEGACILIN SUPER PLUS – 5 dias

MEGACILIN PPU PLUS – 4/5 dias

MINOXEL PLUS – carência zero

MOGIFLOX – 3 dias  

MARBOX- 3 dias após a última aplicação

OUROTETRA PLUS LA – 7 dias

OXITRAT LA – 7 dias (via intravenosa) ou 19 dias (via intramuscular)

PENFORT – 18 dias após última aplicação

PENCIL PRONTO – 11 dias

PANGRAM 10 – 3 ordenhas

PENCIVET PLUS – 7 dias

RILEXINE 150 – 12 horas

SOLUCEF PPU – carência zero

SUPRA PEN – 4 dias

SHOTAPEN LA – 8 a 10 ORDENHAS após a última aplicação

TERRAMICINA LA Zoetis – 120 horas

TYLAN 200 – 72 horas após última aplicação

TRIBRISSEN – 5 dias

TYLADEN – 4 dias após última aplicação                                                                                         

UBRECILIN – 3 dias após última aplicação

PERÍODO DE CARÊNCIA SERINGAS (BISNAGAS) PARA LACTAÇÃO

  • CIPROLAC LACTAÇÃO 2 DIAS
  • CEFAVET LACTAÇÃO – 3,5 DIAS (48 HORAS)
  • COBACTAN VL – 3,5 DIAS
  • GENTAMASTI LACTAÇÃO – 5 DIAS
  • MASTIFIN LACTAÇÃO 7,5 DIAS
  • MASTIZONE VERDE – 3,5 DIAS
  • MASTIZONE AMARELO – 4 DIAS
  • MASTICEL LACTAÇÃO – 4 DIAS
  • MASTIJET FORTE – 9 DIAS
  • MASTIPLAN – 5 DIAS
  • MASTICINE L – 4 DIAS
  • RILEXINE 200 – 4 DIAS
  • UBROLEXIN – 5 DIAS
  • VETIMAST LACTAÇÃO – 4 DIAS