Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce

Negócios

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Intercooperação, Negócios

Representantes da Coocafé visitam a Cooperativa

Encontro teve o objetivo de estreitar laços e fortalecer parcerias entre a Coocafé e a Cooperativa.    Nesta manhã desta terça-feira, dia 8 de outubro, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce recebeu a visita de membros da Coocafé, cooperativa de Lajinha-MG que é reconhecida internacionalmente por seu trabalho na cadeia produtiva do café, além de ser proprietária da marca Rações Coocafé, possuindo 11 lojas agroveterinárias. Estiveram presentes o presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, os superintendentes Luciano Fonseca e Waldir Francese Filho, e a analista administrativa, Daniella Lopes. A comitiva de Lajinha foi recebida pelo diretor-presidente da Cooperativa, João Marques, pelo diretor-vice-presidente, Fernando Ferreira, pelo executivo, Gilmar de Oliveira e pela assessora de Comunicação e Marketing, Vanusa Alves. No primeiro momento da visita, o time da Coocafé teve a oportunidade de conhecer mais sobre a história e atuação da Cooperativa no Vale do Rio Doce. Em seguida, a equipe foi convidada para conhecer a área industrial onde são fabricados os Produtos Ibituruna, juntamente com a gerente de qualidade, Fernanda Ferraz, e o gerente de produção, Ordiley Fernandes. Os membros da Coocafé estiveram nas áreas de recebimento do leite, local de envase dos produtos 200ml e 1l, e o galpão de estoque dos Produtos Ibituruna, conhecendo de perto todo o caminho do leite na indústria.             “A Coocafé tem uma atuação notória na cafeicultura em nosso estado, sendo uma instituição que preza pela qualidade de seus produtos, e pela valorização do trabalho de milhares de produtores rurais. Para nós da Cooperativa é motivo de alegria receber o presidente Fernando e os demais integrantes da Coocafé, sabendo que temos boas oportunidades de parcerias e ampliação dos negócios”, afirmou João Marques após o encontro.   Comunicação e Marketing – Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce 

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Gestão em Agronegócio, Imprensa, Negócios, Notícias

Diretoria executiva da Cooperativa se reúne com secretários do Governo de Minas Gerais para viabilizar ações emergenciais

A reunião teve objetivo de discutir ações emergenciais para os vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha em decorrência do atraso do período de chuvas que tem prejudicado os produtores rurais das regiões afetadas. A atividade rural é conduzida pelas variações climáticas, o que oferece grandes riscos para os produtores. Em 2023 o clima está sendo impactado em função do fenômeno El Niño – ele determina as mudanças nos padrões das chuvas. Além disso, o calor é reforçado no verão e o inverno é menos rigoroso. As características do El Niño podem ser observadas claramente nos Vales do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri onde as chuvas atrasaram de forma significativa, dando ‘dor de cabeça’ para os produtores rurais. Quando regulares, geralmente as chuvas chegam no mês de outubro e são distribuídas até o início do mês de março. Tal periodicidade proporciona aos produtores seguirem o cronograma de plantio das safras de milho e demais cultivares para a alimentação do rebanho. Os produtores que plantaram suas lavouras contando com as chuvas de outubro/2023 tiveram prejuízos consideráveis. Aqueles que esperavam as chuvas dos meses de novembro e dezembro/2023 e replantaram suas lavouras tiveram perdas dobradas, sendo assim os produtores rurais estão amargando em prejuízos, sofrendo com a falta de alimentação para o rebanho e com os preços nas alturas dos insumos para a manutenção da atividade. Após uma breve explanação do árduo cenário enfrentados pelos produtores rurais é possível perceber que ações imediatas precisam ser tomadas. Nesse sentido a diretoria executiva da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce desde o dia 11/12 tem mobilizado as esferas municipais, estaduais e federais em busca de alternativas que viabilizem a atividade rural. A primeira ação foi acionar e mobilizar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) devido as dificuldades enfrentadas pelos produtores nesse cenário. A instituição prontamente atendeu e produziu o Relatório da Estiagem do Leste de Minas, compilado que relata um levantamento feito de 14 a 18 de dezembro de 2023 sobre a situação da safra e pecuária nos municípios em que atua. Em seguida na sexta-feira (15/12), a diretoria executiva da Cooperativa teve a oportunidade de conversar pessoalmente, em sua sede arrendada, com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – (MDA), Paulo Teixeira. Na oportunidade o diretor-presidente da Cooperativa, João Marques, encaminhou um ofício solicitando a inclusão do médio Rio Doce no programa especial de atendimento, em virtude das secas severas que assolam os Vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha. Além disso, foi apresentado o Programa de Desenvolvimento Rural em busca de melhorias para a atividade. O ministro ouviu atentamente todas as reivindicações e afirmou ter conhecimento de cada uma delas. Paulo Teixeira assegurou que abrirá agenda nos próximos dias para debater as pautas apresentadas durante a reunião em busca de alternativas viáveis para a manutenção das atividades rurais. Prosseguindo com as ações em defesa dos interesses dos produtores rurais o diretor-presidente da Cooperativa articulou uma reunião com o prefeito municipal de Governador Valadares, André Merlo, na terça-feira (19). A pauta do encontro foi estudar a possibilidade de elaborar um decreto de emergência ou calamidade pública, a fim de tomar providências que auxiliem os produtores no campo em virtude da falta d’água e alimentação para os rebanhos. O prefeito imediatamente convidou a Emater Governador Valadares e o secretário de agricultura, Ivan Fialho, para execução de ações que apresentem alternativas viáveis nesse sentido. Em meio aos trabalhos executados, até o momento obtivemos o seguinte retorno do prefeito municipal: “Diante da delicada situação da falta de chuvas na nossa região, estamos elaborando um decreto de calamidade pública reconhecendo o impacto dessa instabilidade climática na produção rural. Perdemos muito na produção por conta desta seca prolongada, e esse decreto vai ajudar os produtores rurais a enfrentar este momento. Além disso, vamos trabalhar junto aos nossos deputados estaduais e federais em prol de uma linha de crédito de socorro para os produtores, pois reconhecemos a importância que o agro tem para todos nós”, destacou André Merlo. A diretoria executiva da Cooperativa contactou também deputados estaduais solicitando apoio para conseguir uma agenda em caráter de urgência com o secretário de agricultura, pecuária e abastecimento de Minas Gerais, Thales Almeida, e o secretário da fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa. O deputado José Laviola Neto viabilizou os encontros, na última quarta-feira (20), na sede da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – (Seapa), nos quais a diretoria executiva foi muito bem recebida, e apresentou o pleito sobre as dificuldades impostas aos produtores rurais. O deputado estadual José Laviola esteve presente nas reuniões juntamente com o superintendente do desenvolvimento agropecuário da Seapa, João Denilson e a assessora da vice-governadoria, Celise Laviola. O encontro foi bastante proveitoso, uma vez que eles já conheciam sobre o assunto em função do relatório elaborado pela Emater- GV. Na oportunidade foi assegurado que eles estão encaminhando o assunto para os seus pares do Governo Estadual, no sentido de analisar o tema e viabilizar o atendimento adequado neste momento crítico aos produtores rurais de Minas Gerais, principalmente do Leste de Minas. O momento também oportunizou a discussão de outras temáticas muito importantes para o desenvolvimento da pecuária leiteira. Por meio do apoio do Governo Estadual será possível desenvolver ações que garantem a permanência do produtor no campo, elevação de produtividade e promoção de qualidade de vida. O diretor-presidente da Cooperativa explica que “A Cooperativa tem muitas funções dentro da sociedade em que está inserida, dentre elas é representar e defender os interesses dos produtores rurais. Nós enquanto representantes de 1.100 cooperados produtores de leite temos a obrigação de articular e viabilizar ações que acionem os governos municipais, estaduais e federais para dar suporte em momentos críticos como este. Nossos produtores estão lutando com todas as forças para romper essa seca severa que está assolando a nossa região. Muitos estão desesperados, pois já não têm comida para fornecer ao gado. Sem falar que está faltando o insumo básico para a atividade

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Gestão em Agronegócio, Imprensa, Negócios, Notícias

Cooperativa recebe ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

Paulo Teixeira e demais autoridades debateram alternativas para a agricultura, pecuária e industrialização do Vale do Rio Doce. Na tarde desta sexta-feira (15/12), a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce realizou uma reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em sua sede arrendada. O encontro com o ministro simboliza toda a articulação da Cooperativa ao longo de 2023, onde a diretoria executiva trabalhou para defender os interesses dos produtores rurais do Vale do Rio Doce, num ano desafiador para a atividade leiteira em todo o Brasil.   Além de Paulo Teixeira e sua comitiva, a reunião contou com as presenças dos deputados federais da região, Hercílio Coelho Diniz e Leonardo Monteiro, do Secretário Nacional de Assistência Familiar, André Quintão, da superintendente do INCRA/MG, Neila Batista, Carlos Magno e Felipe Câmara, diretores do CEASA/MG, Eduardo Dumont, superintendente da CONAB/MG, e outros convidados.   O diretor-presidente da Cooperativa, João Marques, iniciou a reunião apresentando o atual cenário do agronegócio no Vale do Rio Doce. O ministro recebeu um ofício que solicita a inclusão do médio Rio Doce no programa especial de atendimento, em virtude das secas severas que assolam o Vale do Rio Doce, e foi apresentado o Programa de Desenvolvimento Rural. Paulo Teixeira assegurou que abrirá agenda para debater as pautas apresentadas durante a reunião.     A visita do ministro e sua comitiva, simboliza todo o trabalho de articulação com o poder público que a Cooperativa realizou durante 2023. Sendo um dos vice-presidentes da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G-100), João Marques representou os produtores de leite do Leste de Minas em Brasília durante reuniões para elaborar estratégias para o setor lácteo brasileiro. Em 2023, a Cooperativa também marcou presença no Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, realizado na Câmara Federal, onde lideranças do setor lácteo debateram alternativas para enfrentar a crise gerada no mercado nacional em função da alta na importação de leite da Argentina e do Uruguai.   Além disso, as missões internacionais realizadas em Londres e na França, pela Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG), levaram a Cooperativa a buscar novas alternativas de produção e gestão, aliadas ao conceito de governança ambiental, social e corporativa (ESG), que visa promover sustentabilidade e boa governança.   “Receber um ministro de estado em nossa Cooperativa é motivo de honra, e uma demonstração da nossa força como instituição. Nós trabalhamos durante todo ano buscando fortalecer a cadeia produtiva do leite em nossa região, e para isso, foi fundamental dialogar com representantes do poder público para buscar alternativas viáveis para superar os desafios de 2023. Agora, com essa boa abertura de diálogo com o Governo Federal, almejamos trazer ainda mais desenvolvimento para o nosso Vale do Rio Doce”, afirmou o presidente da Cooperativa, João Marques.

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Geral, Negócios

Produtos Ibituruna são fabricados com energia limpa

Cooperativa recebeu o certificado graças ao uso de energia renovável de baixo impacto.   No dia 20 de outubro, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, detentora da marca Ibituruna, recebeu o Certificado de Energia Renovável da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o Cemig Rec, graças ao trabalho de sustentabilidade desenvolvido no parque industrial arrendado pela Cooperativa, onde são fabricados os Produtos Ibituruna. Segundo a Cemig, o documento só é emitido com a “comprovação de origem de energia renovável de baixo impacto consumida em unidades e ESG”. O Cemig Rec é reconhecido pela Bureau Veritas, organização internacional de certificação em normas como a ISO 9001, responsável por apontar metodologias que promovam a produção sustentável em empresas de todo o planeta.   Desde o início do século, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem incentivado que empresas em todo o mundo desenvolvam o ESG (sigla em inglês para sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa) em suas atividades. As práticas desenvolvidas com ESG estão englobadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda mundial adotada pela ONU em 2015, com o objetivo de fomentar a produção sustentável.   Para algumas empresas, pode ser desafiadora a missão de mudar alguns costumes e se adaptar a um modus operandi mais sustentável. De acordo com João Marques, presidente da Cooperativa, o cuidado com o meio ambiente deve ser prioridade.   “Entendemos que o mundo vem passando por grandes mudanças, e na questão ambiental não é diferente. O consumo sustentável de energia é essencial para o futuro das próximas gerações. Dessa forma todos ganham, colaboradores, consumidores, e principalmente a população que vive nos arredores da unidade industrial.”, afirma João Marques.   Além das ações de sustentabilidade do setor industrial, a Cooperativa também incentiva a produção sustentável no campo. Através do time de técnicos (veterinários, agrônomos e outros) a instituição leva conhecimento aos cooperados sobre bem-estar animal, inserção da agricultura na propriedade para a produção de alimento para o gado, e sobre a plantação de árvores nas fazendas para o equilíbrio das emissões de carbono na atmosfera. O presidente da Cooperativa ainda salientou que ações sustentáveis com ESG, bem como os ODS são inerentes ao setor cooperativista, fazendo parte do 7º princípio do cooperativismo, o “Interesse pela comunidade”, preceito que guia as cooperativas a trabalhar pelo desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas.

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Força do Cooperado, Imprensa, Negócios, Notícias

Presidente da Cooperativa se reúne com lideranças em Brasília

Autoridades receberam representantes do mercado lácteo para traçar alternativas em prol dos produtores brasileiros. Os produtores rurais do Brasil têm enfrentado muitos obstáculos na atividade leiteira em 2023. Com a alta nas importações de leite da Argentina e do Uruguai, as lideranças do setor lácteo estão buscando formas de ajudar os produtores (em especial pequenos e médios) a enfrentar a situação. Na terça-feira do dia 18/10, o presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, João Marques, esteve em Brasília para uma reunião com representantes do mercado lácteo.   O encontro teve a presença da diretoria da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), instituição da qual João Marques é um dos vice-presidentes, e autoridades governamentais. O objetivo da reunião foi buscar alternativas para o setor leiteiro, visto que o mercado lácteo tem enfrentado queda no preço da matéria-prima, o que tem ocasionado redução da renda dos produtores rurais, tais fatos tornam a cadeia produtiva ainda mais desafiadora. Em momentos como esse, as entidades representativas têm um papel fundamental para impulsionar a atividade e auxiliar o produtor no campo.   Além disso, a reunião teve como pauta tratativas focadas nos consumidores, visto que é necessário garantir a eles o acesso a alimentos seguros, de qualidade e com preços justos, viabilizando assim o ciclo completo da cadeia produtiva do leite.   “Esse cenário pede nossa mobilização, é preocupante ver tantos produtores que estão até desanimando da atividade leiteira. Apesar disso, algumas pautas estão avançando, a luta está sendo difícil, mas estamos conseguindo apresentar ao governo as dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo produtor rural. A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce não está parada, está firme buscando soluções para amparar o produtor no campo e viabilizar a sua atividade de forma sustentável”, afirmou João Marques.   De acordo com dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no primeiro semestre de 2023 foram importadas 161 mil toneladas de lácteos, número que representa uma alta de 158% em relação ao mesmo período em 2022. Com a alta, cerca de 1,2 bilhão de litros de leite deixaram de ser captados no Brasil, cenário que trouxe dificuldade para muitos produtores, fazendo alguns cogitarem até a abandonar a atividade leiteira.  

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Imprensa, Negócios, Notícias

Cooperativa participa do 29º aniversário da ABLV

Diretoria da Cooperativa e lideranças de outras instituições associadas da ABLV marcaram presença no evento.   Na noite da quarta-feira do dia 18/10, foi celebrado em São Paulo (SP), o 29º aniversário de fundação da Associação Brasileira da Indústria de Lácteos Longa Vida (ABLV). A comemoração realizada no São Paulo Corporate Towers – SP Hall teve a presença da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, representada pelo presidente da instituição, João Marques, e o superintendente administrativo e financeiro, Gilmar de Oliveira. A Cooperativa é detentora da marca Ibituruna, uma das marcas de laticínios associadas a ABLV.   O evento teve a participação de figuras importantes como o presidente da ABLV, Laércio Barbosa, o primeiro diretor da Tetra Pak no Brasil (empresa fabricante de embalagens cartonadas para produtos lácteos), o senhor Nelson Findeiss, o diretor de marketing da Tetra Pak Brasil, Danilo Zorzan, o diretor comercial da Tetra Pak Brasil, Fábio Soares, além de vários representantes de empresas de laticínios. Como uma das principais vozes da pecuária leiteira do Vale do Rio Doce, o presidente João Marques enfatizou o papel fundamental da ABLV.   “É uma instituição que certamente tem uma importância histórica para mercado de leite no Brasil, com uma atuação fantástica tanto em apoio para as empresas de lácteos, quanto na conscientização da população sobre os benefícios do consumo do leite.”, afirmou João Marques.   Fundada em 1994, a ABLV foi responsável por dar destaque ao leite longa vida dentro do mercado nacional. Até o início da década de 1990, o produto ainda ocupava um lugar muito discreto nas lojas e lares brasileiros. Em 1995, um ano após a criação da ABLV, o consumo de leite no Brasil chegou a 730 milhões de litros, 60% de aumento em comparação ao ano anterior. A partir desse momento o crescimento no volume médio consumido, sendo que em 2020, chegou a 7,2 bilhões de litros ao ano.   Recentemente a ABLV promoveu a campanha “A vida pede leite”, que através de conteúdos interativos, apresentou fatores que fazem do leite de vaca um aliado importante na alimentação de pessoas de todas as idades. Após a campanha, foi registrado um aumento de 5% no consumo nacional de leite.

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Gado Leiteiro, Negócios

Crê$er Genética FIV: Projeto de melhoramento genético transforma vidas do Vale do Rio Doce

O objetivo do projeto é tornar a genética de ponta acessível aos produtores de leite da região.   A qualidade dos produtos de origem bovina depende da soma de diversos fatores como nutrição, bem-estar, manejo e genética. A evolução e adaptação dos bovinos tende a acontecer de forma espontânea como em toda a natureza, mas com os avanços tecnológicos dos últimos 20 anos, passou a ser possível acelerar o melhoramento genético, algo que vem aumentando de forma significativa o nível de produtividade de muitos pecuaristas em nossa região. Como uma das principais instituições ligadas ao agronegócio e a pecuária leiteira no Leste de Minas, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, é idealizadora de um projeto voltado exclusivamente ao melhoramento genético, o Crê$er Genética FIV. O foco do projeto é tornar a genética de ponta acessível aos produtores integrantes do quadro de cooperados, sejam pequenos, médios ou grandes produtores. A fertilização in vitro (FIV) de bovinos é um procedimento semelhante à FIV em seres humanos. Nesse processo, a vaca é submetida a estímulo ovariano para produzir múltiplos óvulos. Esses óvulos são coletados e fertilizados em laboratório com sêmen de touros de alto padrão genético. Após a fertilização, os embriões resultantes são cultivados in vitro por alguns dias antes de serem transferidos para vacas receptoras ou congelados para uso futuro. No caso da pecuária de leite, o objetivo é alcançar o máximo de prenhezes positivas de fêmeas. Desde 2014, o Crê$er Genética FIV é responsável por uma revolução na genética bovina do Vale do Rio Doce. Até o ano de 2022, foram mais de 9.000 mil prenhezes totais e mais de 8.000 mil prenhezes de fêmeas confirmadas e, ao longo de 8 anos, as Rodadas de FIV da Cooperativa resultaram numa média de 792 bezerras de genética elevada. Vale lembrar que para além dos aumentos significativos na produção de leite, a FIV contribui para a valorização do gado dos produtores, que podem comercializar bezerras, novilhas e vacas com maior valor de venda. Nossa região é conhecida pelo grande êxodo de jovens e adultos para os Estados Unidos, geralmente em busca de uma vida melhor, e no meio rural a realidade não diferente. A falta de rentabilidade no campo já incentivou muitos a abandonarem a atividade rural e migrar para o exterior. Graças ao Crê$er Genética FIV, o cooperado Wemerson José Soares fez o contrário, decidiu permanecer no Brasil após ver sua produção mais que dobrar com as vacas e novilhas provenientes da FIV. “Eu acredito que se não fosse a FIV, eu já teria voltado para os Estados Unidos. Antes de fazer a FIV, eu tirava uma média de 40 litros de leite por dia, e no meu ponto de vista, isso não ia ser suficiente para sustentar minha família, e hoje eu tiro uma média de 550 litros por dia, por aí já dá para ver o tanto que a FIV vale a pena.”, diz o cooperado Wemerson. Outro produtor beneficiado pelas Rodadas de FIV da Cooperativa é o cooperado Carlos Henrique Pereira, que viu a qualidade do seu rebanho aumentar de forma significativa. “No começo eu pensei que fosse dar muito trabalho, colocava muita dificuldade, e mesmo assim eu decidi fazer as transferências. Quando começaram a nascer as primeiras bezerras eu fiquei muito satisfeito. Se Deus quiser vamos aumentar muito a nossa produção de leite aqui na fazenda”, afirmou o produtor, que em 2023 já obteve sete bezerras de FIV. No Vale do Rio Doce, a Cooperativa é pioneira no movimento de democratização da genética de alto padrão. Desde 2014, a instituição já recebeu comitivas da Colômbia e de outros lugares do Brasil para a apresentação do projeto e seus benefícios.  “Esse é o diferencial da Cooperativa, o nosso foco não está só no produto, está principalmente no desenvolvimento e crescimento dos nossos cooperados pessoas e produtores rurais. Trazer evolução para atividade leiteira aumenta nosso nível de produção e garante qualidade de vida para os cooperados e suas famílias”, afirma João Marques, presidente da Cooperativa. Em 2023, as duas primeiras Rodadas de FIV da Cooperativa já resultaram em 687 prenhezes positivas de fêmea. Em comparação com as duas rodadas iniciais de 2022, houve um aumento em cerca de 40% no número de prenhezes de fêmea, o que demonstra que os produtores estão percebendo na FIV uma grande oportunidade de crescer na atividade rural.  

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Imprensa, Negócios, Notícias

Presidente da Cooperativa participa da Space Rennes 2023 na França

Viagem faz parte de uma Missão Técnica Internacional promovida pelo Sistema Ocemg.             O diretor-presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, João Marques, e outras lideranças do cooperativismo mineiro, estão na França, onde participam de uma Missão Técnica Internacional. A comitiva mineira liderada pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, participou da Space Rennes 2023, a segunda maior feira do mundo no setor pecuário industrial. A Space teve início hoje (12/09) e vai até o dia 14/09, sendo realizada no Parc des Expositions de Rennes, com a exibição de novas práticas e tecnologias no ramo agropecuário. Um dos principais focos da feira em 2023 é a pauta energética, visto que ultimamente, o aumento dos custos com energia tem afetado negativamente a produção dos pecuaristas. Apresentando novas alternativas, as exposições da feira mostram como os produtores rurais podem não só ter uma fonte de energia sustentável, como também podem ser fornecedores de energia, com metanização ou energia fotovoltaica. A missão é realizada com o objetivo de promover o aprimoramento das lideranças, possibilitando uma visão global e expansão de horizontes. “Assim como todo o mundo, o ramo agropecuário vem passando por mudanças, as tecnologias têm nos ajudado a alcançar resultados melhores. Todo o conteúdo exposto aqui é de muito valor, são ideias fantásticas capazes de mudar toda a dinâmica de uma propriedade rural. Agora a missão é levar esse conhecimento até nossos cooperados.” afirmou João Marques durante a feira. A Missão Técnica Internacional do Sistema Ocemg vai até o dia 17/09, onde as lideranças do cooperativismo mineiro participarão de outras atividades de capacitação na França.

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Força do Cooperado, Gestão em Agronegócio, Imprensa, Negócios, Notícias

Cooperativa representa Vale do Rio Doce em Brasília

Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite buscou alternativas para conter os impactos da alta importação de leite em pó. Recentemente o aumento nas importações de leite têm causado forte impacto no setor leiteiro do Brasil. Diante desse cenário, a Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL) organizou o Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite, realizado em Brasília no último dia 16. O tema debatido foi “Importação de Leite e o Prejuízo Social para o Brasil: Desestruturação da cadeia láctea, êxodo rural e desemprego” com a presença de representantes do setor lácteo de todo o país. O objetivo da reunião foi buscar alternativas para os produtores, que vivem uma situação preocupante com alta nas importações. Durante o encontro, foi ressaltada também a importância do setor lácteo para a economia brasileira, que garante o sustento de milhares de famílias. A mobilização contou com apoio total da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), e da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, que esteve presente e atuante no encontro, representada pelo cooperado e presidente do Sindicato Rural de Governador Valadares, Afonso Bretas, que também representou outros produtores do Leste de Minas, levando ao encontro um abaixo-assinado com cerca de 450 assinaturas em defesa da cadeia produtiva do leite. “Foi muito importante a nossa ida a Brasília, nós ajudamos a somar força, mostramos a força do produtor do Vale do Rio Doce com um montante de mais de 450 assinaturas no abaixo-assinado. Isso tudo somado surtiu um efeito político muito forte, as argumentações foram muito sólidas, muito consistentes e eu acredito que isso vai surtir efeito no médio e longo prazo.”, afirmou o cooperado após o retorno do Distrito Federal. A deputada federal e presidente da FPPL, Ana Paula Leão (PP/MG), destacou a capilaridade do setor lácteo no Brasil, e o tamanho do impacto da alta nas importações. “Somos milhões de produtores em mais de 1,1 milhão de propriedades rurais, sendo 81% pertencente a agricultura familiar, e mais de 90% de pequenos de médios, que geram emprego e renda em todo o país.”, afirmou a deputada em defesa do setor lácteo. De imediato, o Governo Federal destinou liberar R$ 200 milhões para a compra de leite com o objetivo de enxugar o mercado, e ainda pretende intensificar a fiscalização com o leite em pó importado. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) firmou um aumento no imposto de importação de lácteos de 12,8% para 18% por um ano para óleo butírico de manteiga, queijos de pasta mofada (azul) e queijos com teor de umidade de 46% e 55%. Além disso, foi anunciada uma nova tarifa externa comum para 29 produtos lácteos, que pode variar de 10,8% a 14,4%.

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