Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce

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Expoagro 2024: Cooperativa realiza o 45º Concurso Leiteiro com animais de alta genética bovina

O concurso já é tradicional na Expoagro e promete reunir diversos visitantes no Galpão Leiteiro da Cooperativa.   Anualmente a Expoagro GV movimenta Governador Valadares e região com grandes atrações voltadas para o agronegócio. Em 2024, uma das principais atrações chega a 45ª edição, o Concurso Leiteiro da Cooperativa, um evento que tem o objetivo de apresentar ao público o nível de produção dos animais da nossa região. O concurso é organizado pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, e reúne os cooperados da instituição. A abertura do concurso acontece no dia (10/07), às 14h, no Galpão Leiteiro da Cooperativa na Expoagro GV, e terá premiações nas categorias Vaca e Novilha. Neste ano o Concurso Leiteiro da Cooperativa conta com os seguintes participantes: Arildo Benetti Jr. (Fazenda Gameleira); Diogo Vieira (Fazenda Ramalhete); Edberto Rezende (Sítio Santa Marta); Geraldo Birro (Fazenda Belarmino); Geraldo Magela (Fazenda da Paca); Guilherme Olinto (Fazenda Estância Paraíso); Heliton Valério (Fazenda Taquara Preta); Henrique Zampier (Fazenda Almenara); Lívio Coura (Fazenda Recanto); Maria José Vilela (Fazenda Bugresa); Rubens Balieiro (Fazenda Campina Verde); Wilson Maria (Fazenda Altamira).   O Concurso Leiteiro da Cooperativa é uma oportunidade para ver de perto animais com alto nível de produção. Todas as vacas e novilhas participantes do concurso são provenientes do Crê$er Genética. Completando 10 anos em 2024, o projeto já alcançou a marca histórica de 10 mil prenhezes positivas de fêmeas, gerando uma evolução significativa no padrão genético dos rebanhos leiteiros no Vale do Rio Doce. Em 2023 a grande campeã na categoria Vaca foi a Festa, animal do cooperado Edberto Rezende, com um volume de 217,937kg de leite, enquanto na categoria Novilha a campeã foi a novilha Heike, do cooperado Rubens Balieiro, que produziu 182,293kg de leite durante os dias de competição.      

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Bônus Fidelidade: Evento da Cooperativa apresentará as perspectivas para o agronegócio em 2024

Com o pagamento do Bônus aos cooperados, a Cooperativa vai injetar mais de R$ 3.000.000 na economia local.    Ao final de cada ano, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce realiza a entrega do Bônus Fidelidade a seus cooperados, uma forma de recompensar o cooperado fiel por sua confiança na instituição. Mesmo após um ano desafiador para a atividade leiteira em todo o país, a Cooperativa vai pagar aos cooperados 0,05 centavos por litro de leite fornecido de forma ininterrupta de janeiro a novembro. Com o pagamento total do Bônus, a Cooperativa vai injetar mais de R$ 3.000.000 na economia do Vale do Rio Doce. O Bônus Fidelidade 2023 acontece no dia 18/12, às 14h, na sede arrendada pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. Em cada edição do evento, a Cooperativa busca trazer palestrantes com objetivo de compartilhar informações relevantes sobre o agronegócio com os cooperados, e em 2023, o convidado é o consultor agro do Itaú BBA, Cesar Castro Alves. Com 18 anos de experiência em análise setorial e agronegócio, Cesar apresentará perspectivas e tendências dos mercados de leite, boi, milho e soja para 2024. No Vale do Rio Doce, milho e soja são insumos fundamentais para a agropecuária em nossa região, e sabemos que muitos produtores de leite também trabalham com o gado de corte na cria, recria e engorda de boi. Assim, escolha da temática foi pensada para levar conhecimento aos produtores, visando o planejamento para o próximo ano. “O objetivo desse evento é valorizar nossos cooperados. O pagamento do Bônus Fidelidade e a palestra do Cesar Castro são formas de proporcionar desenvolvimento. Com a quantia paga aos cooperados e as informações do cenário para 2024, os produtores vão sair daqui mais preparados e com boas expectativas para o futuro”, afirmou o presidente, João Marques. Dados sobre o palestrante: Cesar Castro Alves, engenheiro agrônomo pela Unesp de Ilha Solteira e mestre em Economia Aplicada pela Esalq/USP. Possui 18 anos de experiência em Análise Setorial e Agronegócios com passagens pela Serasa e MB Agro. Ingressou na Consultoria de Agronegócios do Itaú BBA em 2019.    

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O cultivo coletivo da prosperidade

Cooperativas agropecuárias estão transformando o setor, impulsionando produtividade, sustentabilidade e inclusão social. João Paulo Monteiro O cooperativismo tem se consolidado como pilar fundamental do agronegócio brasileiro. São mais de 1.100 cooperativas do ramo aqui no País, o que representa aproximadamente 54% da produção nacional. Os dados do Sistema OCB, a Organização das Cooperativas do Brasil, confirmam como o modelo se alinha perfeitamente à produção agropecuária. “O cooperativismo é o maior aliado da agricultura brasileira”, segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da entidade.   Os benefícios dessa simbiose vão desde condições vantajosas para a aquisição de insumos até a comercialização da produção. Além disso, o cooperativismo transcende a esfera econômica e impacta positivamente no âmbito social ao promover assistência técnica e formação profissional qualificada.   Ao levar informação e exercer uma ação inclusiva no campo, o cooperativismo se destaca como uma força transformadora e impulsionadora do desenvolvimento agropecuário no Brasil.   A presença expressiva de um corpo técnico altamente especializado nas cooperativas agropecuárias é destacado por Márcio. São mais de 9 mil profissionais qualificados nas áreas de engenharia agronômica, medicina veterinária, zootecnia e outros campos relevantes.   Além de difundir informações, tecnologia e conhecimento, o departamento técnico das cooperativas desempenha papel central ao incentivar e promover pesquisa e inovação, direcionando resultados positivos para os negócios dos cooperados e, consequentemente, impulsionando o crescimento como um todo.   Dados revelados pelo último Censo Agropecuário realizado pelo IBGE enfatizam a relevância do sistema cooperativista no acesso a serviços de assistência técnica e extensão rural.Enquanto apenas 20,2% de todos os agricultores brasileiros recebem esse tipo de suporte, impressionantes 63,8% dos cooperados têm acesso a esses serviços. “Isso mostra a relevância do sistema cooperativista em levar aos seus cooperados prosperidade econômica, social e ambiental”, confirma Márcio.     Essa função ganha ainda mais importância diante do fato de o agro enfrentar constantes oscilações e variáveis imprevisíveis. Ou seja, o cooperativismo proporciona segurança e previsibilidade. Como detalha o presidente do Sistema OCB, as cooperativas têm a capacidade de mitigar as oscilações econômicas e dificuldades comerciais; e isso se dá por uma série de motivos: desde ganhos de escala até maior poder de comercialização, passando por transporte e armazenagem.   Em síntese, o modelo possibilita a otimização de recursos e o aumento do potencial de cada propriedade. A análise parte do gerente Executivo de Estratégia e Inovação da Frísia Cooperativa Agroindustrial, Auke Dijkstra Neto. “Conseguimos potencializar as áreas, aumentando produtividade, reduzindo custos e organizando procedimentos, tudo isso com respeito ao meio ambiente, colaboradores e a legislação vigente”, resume.   João Marques Pereira Neto, presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, segue na mesma linha e reforça as diferenças em relação ao modelo mercantil tradicional.   “Os resultados retornam integralmente aos seus produtores. Toda a atividade de uma cooperativa existe para atender exclusivamente as necessidades dos cooperados”, afirma. Como parte de uma cooperativa, os produtores têm acesso a produtos e serviços de qualidade e com condições competitivas mais acessíveis, acrescenta João Marques. O exemplo da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce é emblemático, garante o presidente. “70% dos cooperados são micro ou pequenos produtores rurais”, ele confirma. O dado demonstra a capacidade do cooperativismo em favorecer aqueles que, individualmente, poderiam enfrentar maiores desafios no mercado.   Esse é o mesmo desafio da Frísia. Para assegurar a competitividade dos pequenos e médios, a cooperativa compreende a importância de olhar para  além da porteira. Questões como logística, crédito e comercialização são elementos essenciais, destaca Auke. Assim, a integração com os cooperados, o foco na qualidade e a diversificação de canais de comercialização, dentre outros, reforçam o compromisso da Frísia em se manter competitiva e relevante.Nesse escopo, a comunicação e o compartilhamento de informações são relevantes e fundamentais no desenvolvimento da cooperativa ao longo de sua história quase centenária.   Para promover a troca de experiências e o desenvolvimento contínuo, a Frísia realiza diversas iniciativas, como feiras nacionais, workshops, apresentações e palestras com especialistas do mercado.   A expansão da atuação da Frísia para o Tocantins desde 2016 exemplifica, informa Auke: “Estamos produzindo muito bem no Estado e devemos isso a um trabalho de levantamento de dados e informações da região. A informação é componente fundamental para a evolução da nossa cooperativa”.   No cenário empresarial contemporâneo, a eficiência de um negócio vai além da intuição e experiência dos gestores. Com o avanço da tecnologia e o acesso a novas ferramentas de análise, as tomadas de decisões embasadas em informações têm se tornado um diferencial estratégico. Ciente disso, a Cooperativa Vale do Rio Doce investe “poderosamente” nessa área, conta João Marques.   Como ilustra o executivo, a empresa conta com plataformas como o Sistema ERP Totós, ERP Datasul, Sistema Gescopear e SmartQuestion. Essa abordagem tecnológica permite o aprimoramento não apenas da eficiência operacional, como também dos processos internos, além de facilitar o compartilhamento informações entre os cooperados.   É evidente, portanto, como o cooperativismo se preocupa realmente com todos os elos da cadeia produtiva. Questões como logística, crédito e comercialização são uma realidade no dia a dia dos cooperados, independentemente do porte das, propriedades, conta Márcio Lopes. “Para pequenos, médios e grandes produtores rurais cooperados se manterem competitivos é importante olhar para o antes e depois da porteira, sem esquecer das boas práticas de produção, garantindo eficiência na compra de insumos, bem como na venda das produções, assistência técnica, capacidade de armazenagem e agroindustrialização”, sintetiza o presidente da OCB.   Evolução coletiva   O agro brasileiro segue em constante transformação, impulsionado por inovações em todas as etapas da cadeia produtiva. Nesse contexto, as cooperativas agropecuárias também se destacam como verdadeiras protagonistas na difusão e incorporação de tecnologia e conhecimento. Para entender como as cooperativas garantem a adoção efetiva dessas inovações por parte dos cooperados, o presidente do Sistema OCB compartilha insights sobre as estratégias e ferramentas utilizadas.   Segundo Márcio, uma das principais ferramentas é a realização de feiras agropecuárias. Além de fomentar negócios, esses encontros estimulam o diálogo e a inserção de produtores de diferentes portes nas inovações, incluindo

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Bem-estar animal: Veja a importância do sistema de cria das bezerras!

Juntamente com a equipe técnica da Cooperativa, fomos até a Fazenda Rancho Alegre, em Fernandes Tourinho, para ver de perto o sistema de cria da propriedade, com a instalação do bezerreiro argentino que garante bem-estar, e contribui para o crescimento das bezerras! Através da assistência técnica prestada pela Cooperativa, muitos produtores do Vale do Rio Doce vêm apresentado crescimento significativo na produção.   Confira no link e diga nos comentários o que achou!

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Crê$er Genética FIV: Projeto de melhoramento genético transforma vidas do Vale do Rio Doce

O objetivo do projeto é tornar a genética de ponta acessível aos produtores de leite da região.   A qualidade dos produtos de origem bovina depende da soma de diversos fatores como nutrição, bem-estar, manejo e genética. A evolução e adaptação dos bovinos tende a acontecer de forma espontânea como em toda a natureza, mas com os avanços tecnológicos dos últimos 20 anos, passou a ser possível acelerar o melhoramento genético, algo que vem aumentando de forma significativa o nível de produtividade de muitos pecuaristas em nossa região. Como uma das principais instituições ligadas ao agronegócio e a pecuária leiteira no Leste de Minas, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, é idealizadora de um projeto voltado exclusivamente ao melhoramento genético, o Crê$er Genética FIV. O foco do projeto é tornar a genética de ponta acessível aos produtores integrantes do quadro de cooperados, sejam pequenos, médios ou grandes produtores. A fertilização in vitro (FIV) de bovinos é um procedimento semelhante à FIV em seres humanos. Nesse processo, a vaca é submetida a estímulo ovariano para produzir múltiplos óvulos. Esses óvulos são coletados e fertilizados em laboratório com sêmen de touros de alto padrão genético. Após a fertilização, os embriões resultantes são cultivados in vitro por alguns dias antes de serem transferidos para vacas receptoras ou congelados para uso futuro. No caso da pecuária de leite, o objetivo é alcançar o máximo de prenhezes positivas de fêmeas. Desde 2014, o Crê$er Genética FIV é responsável por uma revolução na genética bovina do Vale do Rio Doce. Até o ano de 2022, foram mais de 9.000 mil prenhezes totais e mais de 8.000 mil prenhezes de fêmeas confirmadas e, ao longo de 8 anos, as Rodadas de FIV da Cooperativa resultaram numa média de 792 bezerras de genética elevada. Vale lembrar que para além dos aumentos significativos na produção de leite, a FIV contribui para a valorização do gado dos produtores, que podem comercializar bezerras, novilhas e vacas com maior valor de venda. Nossa região é conhecida pelo grande êxodo de jovens e adultos para os Estados Unidos, geralmente em busca de uma vida melhor, e no meio rural a realidade não diferente. A falta de rentabilidade no campo já incentivou muitos a abandonarem a atividade rural e migrar para o exterior. Graças ao Crê$er Genética FIV, o cooperado Wemerson José Soares fez o contrário, decidiu permanecer no Brasil após ver sua produção mais que dobrar com as vacas e novilhas provenientes da FIV. “Eu acredito que se não fosse a FIV, eu já teria voltado para os Estados Unidos. Antes de fazer a FIV, eu tirava uma média de 40 litros de leite por dia, e no meu ponto de vista, isso não ia ser suficiente para sustentar minha família, e hoje eu tiro uma média de 550 litros por dia, por aí já dá para ver o tanto que a FIV vale a pena.”, diz o cooperado Wemerson. Outro produtor beneficiado pelas Rodadas de FIV da Cooperativa é o cooperado Carlos Henrique Pereira, que viu a qualidade do seu rebanho aumentar de forma significativa. “No começo eu pensei que fosse dar muito trabalho, colocava muita dificuldade, e mesmo assim eu decidi fazer as transferências. Quando começaram a nascer as primeiras bezerras eu fiquei muito satisfeito. Se Deus quiser vamos aumentar muito a nossa produção de leite aqui na fazenda”, afirmou o produtor, que em 2023 já obteve sete bezerras de FIV. No Vale do Rio Doce, a Cooperativa é pioneira no movimento de democratização da genética de alto padrão. Desde 2014, a instituição já recebeu comitivas da Colômbia e de outros lugares do Brasil para a apresentação do projeto e seus benefícios.  “Esse é o diferencial da Cooperativa, o nosso foco não está só no produto, está principalmente no desenvolvimento e crescimento dos nossos cooperados pessoas e produtores rurais. Trazer evolução para atividade leiteira aumenta nosso nível de produção e garante qualidade de vida para os cooperados e suas famílias”, afirma João Marques, presidente da Cooperativa. Em 2023, as duas primeiras Rodadas de FIV da Cooperativa já resultaram em 687 prenhezes positivas de fêmea. Em comparação com as duas rodadas iniciais de 2022, houve um aumento em cerca de 40% no número de prenhezes de fêmea, o que demonstra que os produtores estão percebendo na FIV uma grande oportunidade de crescer na atividade rural.  

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A importância da dieta na produção leiteira

Por Guilherme Ferreira – Zootecnista responsável pela qualidade do leite Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) , em 2018 a produção total de leite no Brasil teve um crescimento de 1,6% nas regiões Sul e Sudeste. O que corresponde a 34% da produção nacional, estimada de 33,8 bilhões de litros. Essa alta produtividade é proveniente a diversos fatores, sendo o manejo e a dieta alimentar os mais importantes no sistema de produção leiteira. A alimentação fornecida aos animais tem um gasto representativo, podendo alcançar até 70% do custo total da alimentação de vacas em lactação. Para um rebanho leiteiro expressar sua máxima capacidade produtiva, ele necessita de nutrientes na sua dieta, que deve ser composta por:  energia, proteína, fibra e minerais. A quantidade de nutrientes exigidas por uma vaca é o que chamamos de exigência nutricional. O que depende da quantidade de leite produzido, peso vivo do animal, composição do leite e até mesmo, a quantidade de energia gasta durante seu deslocamento do pasto. A qualidade do volumoso é de extrema importância e começa na produção da forrageira. Que deve passar por todas as etapas de sua produção com a ajuda de um técnico desde o pantio, a ensilagem até o armazenamento correto. Além disso, outro fator importante é o tamanho da partícula, que influencia no processo da fermentação da silagem, na quantidade consumida por cada animal e também impacta a saúde ruminal. Entenda a importância da suplementação mineral na dieta do rebanho As exigências nutricionais e fisiológicas não são completamente atendidas somente com a ingestão das forrageiras, sendo assim, é necessário o fornecimento de suplementações de concentrados comerciais. Essa suplementação promove efeitos de curto e longo prazo, sendo um deles, o aumento na produção de leite por área. Outro ponto que se deve ser considerado são os níveis de minerais na dieta dos animais, e a alimentação com forrageiras e concentrados comerciais podem não atender corretamente estes níveis. Por isso, deve ser introduzida a suplementação com minerais, fator essencial, para a produtividade dos animais. Os minerais são componentes inorgânicos que participam do metabolismo do animal e são classificados em dois tipos: macrominerais, que são utilizados em funções estruturais como o cálcio, fósforo, magnésio, sódio, cloro. O outro grupo é denominado de microminerais e temos como exemplo o selênio, cobalto, manganês, cobre, zinco e iodo, que participam principalmente como cofatores de vitaminas, enzimas e hormônios. Esse artigo foi util? Conte nos suas experiências e dicas e ajude outros produtores. Não se esqueça de curtir e compartilhar o nosso conteúdo. Referências Bibliográficas Pecuária de Leite Espera Crescer Cerca de 2% em 2020. Embrapa. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/49358451/pecuaria-de-leite-espera-crescer-cerca-de-2-em 2020#:~:text=Este%20ano%2C%20analistas%20esperam%20crescimento,2%2C5%25%20em%202019. CAMILO, M. G.; PEREIRA, K. A.; MARTINS, E. C.; ARCANJO, A. H. M.; FERRIRA, M. R.; NASCIMENTO, A. A.; DIANA, T. F.; CARVALHO, A. L. S. Suplementação Concentrada em Bovinos de Leite. III Simpósio Mineiro de Produção Animal e X Semana de Zootecnia, Diamantina – MG, 2015 SILVA, J. A.; CABRAL, L. S.; COSTA, R. V.; MACEDO, B. G.; BIANCHI, I. E.; TEOBALDO, R. W.; NEVES, C. G.; CARVALHO, A. P. S.; PLOTHOW, A. F.; JÚNIOR, W. S. C.; SILVA, A. G. M. Estratégias de Suplementação de Vacas de Leite em Pastagem de Gramínea Tropical Durante o Período das Águas. Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia, Maringá, v.9, n.3, p. 150-157, 2015 Importância da Mineralização na Nutrição de Bovinos de Leite. MilkPoint. Disponível em: https://www.milkpoint.com.br/empresas/novidades-parceiros/importancia-da-mineralizacao-na-nutricao-de-bovinos-de-leite-104982n.aspx Qualidade de Volumosos – Qualidade de Volumosos para Bovinos. Agroceres Multmix. Disponível em: https://agroceresmultimix.com.br/blog/qualidade-de-volumosos-qualidade-de-volumosos-para-bovinos/ Importância da Alimentação em Sistemas de Produção de Leite. Rehagro. Disponível em: https://rehagro.com.br/blog/sistemas-de-producao-de-leite/

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Sucedâneos lácteos por quê usar?

Um dos maiores custos para a propriedade leiteira é aleitamento dos bezerros, esse fato está relacionado diretamente ao consumo de dieta liquida. Um bezerro chega a consumir aproximadamente 300 litros de leite entre o aleitamento natural e artificial. Desde o seu nascimento até o desmame que ocorre em torno de 60 e 70 dias de vida.O que também pode variar de acordo com o tipo de manejo de cada fazenda. Uma solução na alimentação de bezerros recém-nascidos é o uso de sucedâneos lácteos. Na primeira fase da vida dos bezerros o leite deve ser o principal alimento, no entanto, este produto é destinado à comercialização, o que muitas vezes gera conflito financeiro dentro da propriedade leiteira. Por isso, uma das formas para diminuir os custos na alimentação, é lançar mão do uso do sucedâneo lácteo (formulações com ingredientes que tentam imitar a composição do leite), principal forma de substituição do leite integral na alimentação de bezerros na propriedade. O que são sucedâneos Lácteos? Os sucedâneos lácteos  são misturas compostas por proteína, gordura, minerais, vitaminas, entre outros, com o objetivo de imitar o leite integral produzidos pelas vacas. Possuem a finalidade de alimentar bezerros recém-nascidos, após a fase do colostro, fazendo a substituição ao leite integral. Este procedimento pode resultar em redução de custos dentro das fazendas leiteiras. Além disso, possibilita ao produtor fornecer a indústria maior volume de leite. O que consequentemente acarretará em aumento de rentabilidade na atividade leiteira. Para que os sucedâneos lácteos apresentem semelhança ao leite integral, é imprescindível a escolha de um produto de qualidade. É importante ressaltar que o sucedâneos lácteos não possui a função de substituição do colostro, alimento de total importância para garantir o nível adequado de imunidade para os bezerros nas primeiras horas de vida. Portanto, para a escolha de sucedâneos lácteos vários fatores devem serem levados em consideração no momento da compra, por exemplo,os níveis nutricionais de proteína, gordura, minerais, vitaminas, a composição dos ingredientes e índices de solubilidade do produto e palatabilidade (aceitação do animal). Vantagens do uso de sucedâneos Lácteos Menor custo e maior atenção aos quesitos de biossegurança com bom custo-benefício; Maior controle de qualidade do produto, pois possui excelentes opções no mercado; Desvinculação do horário da ordenha com o trato da fase de cria (bezerros); Preservação na transmissão via leite de doenças da vaca para o bezerro; Maior concentração da mistura, ou seja, maior teor de matéria seca, aumentando a rapidez e a eficiência no desempenho; Aumento no fornecimento de leite à industria; Aumento no desempenho e o desenvolvimento dos bezerros.   É muito importante ressaltar que para a escolha e utilização do produto é necessário uma visão em relação ao desempenho do bezerro, e não somente ao preço do produto. Além disso, os cuidados no modo de uso como, qualidade da temperatura de aquecimento, processos de limpeza e padronização de mistura do produto devem sempre ser observados.    

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A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA VACAS LEITEIRAS

A água é de extrema importância para que vacas leiteiras produzam leite de qualidade. Os bovinos leiteiros necessitam de água de boa qualidade e com quantidade adequada, pois o leite contém 87% de água. E para a produção leiteira a qualidade da água é fundamental para a alta produtividade das vacas em lactação, por isso, devem ser observados os seguintes aspectos: A água deve ser limpa; Fresca, Possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade; Ser isenta de compostos tóxicos. (Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os bovinos.) Assim, uma fonte abundante de água limpa e de alta qualidade devem ser prioridade em uma fazenda leiteira. A água de boa qualidade é essencial para as vacas leiteiras, pois envolve todas as funções fisiológicas básicas do organismo animal. Como por exemplo: Fermentação normal no rúmen e seu metabolismo; Fluxo adequado do alimento através do trato digestório; Adequada digestão e absorção dos nutrientes; Volume de sangue normal; Irrigação de todos os tecidos. A obtenção de leite de boa qualidade depende de vários fatores como o estado sanitário do rebanho, a limpeza dos equipamentos e utensílios destinados à sua obtenção, a higiene do local e particularmente a qualidade da água utilizada na propriedade. PROBLEMAS QUE A ÁGUA DE MÁ QUALIDADE TRAZ PARA As VACAS LEITEIRAS A água de má qualidade pode ser veículo de agentes transmissores de doenças para os seres humanos e animais, a água também se destaca como via de transmissão de agentes causadores de mastite. Além disso, a má qualidade da água restringe o consumo de todas as categorias de animais na produção leiteira, afetando diretamente o desempenho produtivo.  A utilização de uma água de má qualidade bacteriológica pode causar diarreia, especialmente nos animais jovens, e ainda, surtos de mastite no rebanho, má qualidade do leite ao contaminar os equipamentos de ordenha e de refrigeração. Na cadeia leiteira, em região tropical, a produção de um quilograma de alimento implica consumo de grande volume de água, aproximadamente 20.000 litros de água/kg. Esse volume total se baseia na necessidade para produção de pastagens e alimentos concentrados utilizados pelos bovinos, além da quantidade ingerida pelos animais (40 a 120L/animal adulto/dia). 4 DICAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS FAZENDAS A distribuição adequada dos bebedouros com água de boa qualidade nas pastagens ou nas instalações facilita o acesso dos animais, aumenta a produção de leite e permite melhor desempenho do rebanho; O fluxo de água nos bebedouros deve permitir que ela seja renovada pelo o menos duas vezes por dia; Os bebedouros, naturais ou artificiais, devem ser dimensionados para que o maior número de animais adultos possa beber água simultaneamente (7cm linear de bebedouro/cabeça), além de serem limpos constantemente para não restringir consumo dos animais, podendo alterar o desempenho produtivo. A limpeza de bebedouros é recomendada pelo o menos uma vez por semana.  

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CONHEÇA ALGUNS BENEFÍCIOS DOS SILOS GRANELEIROS

A Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce há 60 anos é pioneira no desenvolvimento da pecuária leiteira no Leste Mineiro, sempre na vanguarda com produtos de alta performance, subsídio de novas tecnologias e implementos para seus cooperados. Mais uma vez saiu na frente e trouxe para o Vale do Rio Doce um equipamento que mudará significativamente o sistema de armazenagem de ração dos produtores rurais desta região, os silos graneleiros, modelo muito utilizado no sul do país. Essa novidade ofertada pela Cooperativa através de seu Armazém impactará toda a cadeia produtiva do leite. Em aspectos como redução de custos na operação de venda de insumos, proporcionando melhor custo-benefício para o consumidor final. CONHEÇA OS BENEFÍCIOS OFERECIDOS PELOS SILOS GRANELEIROS   O uso da  ração a granel oferece maior custo-benefício na compra, reduzindo o custo da operação, beneficiando o consumidor final que custeia apenas o valor da ração e do frete; Redução de trabalho braçal: os silos são galvanizados e por isso podem ficar no tempo sem a necessidade de cobertura, o que possibilita sua fixação mais próximo aos cochos; Extinção de problemas de contaminação cruzada (ratos corroendo sacos de ração e expondo os animais a doenças) proporcionando mais saúde ao rebanho; Extinção de umidade na ração, uma vez que não terá contato com o chão ou paredes; Ganho de espaço físico na propriedade dispensando o sistema de armazenagem em sacaria.AINDA NÃO ADQUIRIU O SEU SILO GRANELEIRO? NÃO SE PREOCUPE, O ARMAZÉM DA COOPERATIVA TEM CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA VOCÊ! Depoimento do cooperado! O cooperado Adair do Anjos adquiriu um silo graneleiro no Armazém da Cooperativa confira seu depoimento abaixo: “Desde o início do uso da ração a granel eu percebi uma melhora significativa no manejo da fazenda, pois reduziu muito o trabalho braçal dos meus funcionários, pois o meu silo foi instalado ao lado do curral trouxe muita comodidade. Além disso, também houve a diminuição de pragas como, por exemplo, ratos e carunchos. Quando usava o sistema convencional de sacaria eu tinha constantemente problemas de pragas, e por isso, era necessário aplicar remédio com frequência. Nos últimos seis meses não precisei realizar o procedimento de contenção de pragas.” 

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