Na última segunda-feira (3), durante a Assembleia Geral Ordinária e reunião do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G-100), na modalidade online,  o diretor presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, João Marques, foi eleito presidente da instituição.

O G-100 em seu organograma conta com três vice-presidentes. Para a gestão (2021-2024) foram eleitos junto ao presidente João Marques, os senhores: Cícero de Alencar Hegg fundador dos Laticínios Tirolez do Estado de São Paulo, Pedro Augusto Fernandes Guimarães, presidente da Cooperativa Serramar do Estado de São Paulo e Paulo José Cintra Santos, diretor geral do Laticínio Marianna do Estado da Bahia.

Conforme disse a ex-presidente da instituição, Ísis Madruga, o G-100 é uma entidade muito importante para o desenvolvimento do agro no Brasil, bem como para se alcançar melhorias para o setor. “É com imensa satisfação que repasso o cargo de presidente ao meu amigo, João Marques. Digo que foi um prazer presidir durante esse período de três anos o G-100 o qual eu tenho muito orgulho de ter estado a frente porque representa um setor muito importante em nosso país, o setor lácteo, que produz um alimento que alimenta do rico ao pobre. Porém, é uma categoria que realmente precisa de uma atenção especial por parte das autoridades governamentais. E nós enquanto líderes representantes do setor precisamos correr atrás e lutar para que essa categoria seja reconhecida. Eu durante o tempo que estive a frente da entidade gostaria de ter feito muito mais em prol da classe, mas devido aos momentos difíceis que estamos vivendo não pude. Mas o que foi feito diante do cenário foi de grande valia, acredito que eu tenha deixado algum marco. Desejo muito sucesso e um bom trabalho ao nosso novo presidente!”

Para João Marques, presidente eleito do G-100 e presidente da Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce é uma alegria poder representar as insdustrias do lácteas do Brasil em âmbito nacional. “Me enche de orgulho ter a oportunidade de defender os interesses das indústrias de laticínios brasileiras. Fico honrado por ser indicado pelos meus amigos líderes do setor, em especial Wilson Massote, diretor-executivo do G-100. Eu enquanto presidente da instituição buscarei cumprir a pauta que o G-100 tem junto ao Congresso Nacional e ao Senado Federal sobre a reforma tributária, pauta muito importante para o setor. Além das legislações dos derivados junto a Federação Internacional do Leite (FIL/IDF).” Explica Marques.

 

Entenda o que é o G-100

O G-100 é um grupo composto por empresas e cooperativas do setor lácteo de várias regiões do Brasil. Fundado em 2004, em função da necessidade de uma entidade que representasse e buscasse melhorias para o setor, líderes mobilizaram suas forças e decidiram institucionalizar o movimento com a criação da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, denominada G-100.

 

Desde a sua criação, o G-100 luta para:

  • Criar condições institucionais sadias de concorrência e impedir à livre iniciativa;
  • Evitar discriminação fiscal e tributação que dificultem a livre comercialização e circulação dos produtos lácteos ou alimentos que tenham o leite e seus subprodutos como matéria-prima;
  • Atualizar as legislações e procedimentos higiênico-sanitários sem discriminar produtos, pequenos produtores, pequenas e médias cooperativas e empresas de laticínios brasileiras.
  • Criar linhas de crédito específicas de curto, médio e longo prazos para pequenas e médias propriedades rurais, cooperativas e empresas de laticínios, sem discriminação em razão da natureza jurídica dessas sociedades, entre outras pautas.