Investir em qualidade e gestão é fundamental para o crescimento da pecuária leiteira, e, além de se preocupar com a administração da propriedade, a formação e o manejo das pastagens e com o controle zootécnico e reprodutivo, o produtor rural deve ainda estar atento ao manejo sanitário do rebanho, sendo este imprescindível para a plena saúde dos animais e a manutenção da boa produtividade das vacas leiteiras.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a melhor medida sempre é a prevenção, e uma rotina de cuidados minuciosa e diária é determinante para impedir que doenças atinjam o gado. Em muitos casos, falhas primárias acabam contribuindo para o aparecimento de mastite, tuberculose e brucelose, problemas que alteram a qualidade e a sanidade do leite, tornando-o impróprio para consumo.

Deste modo, quando a vaca leiteira é acometida por qualquer tipo de doença, seu ciclo é comprometido, o que, consequentemente, reduz seus índices produtivos e pode gerar prejuízos ao produtor. Segundo especialistas, os cuidados sanitários do rebanho devem ter início ainda no nascimento dos bezerros, através da assepsia do local e da desinfecção do umbigo. Além disso, a nutrição dos animais também merece atenção, já que uma vaca bem nutrida é imunologicamente mais capaz de se defender de ameaças, bem como as vacinas, que devem ser mantidas em dia (em especial: aftosa, brucelose, contra raiva e contra o carbúnculo).