O controle da mastite é uma das principais preocupações sanitárias do produtor de leite. Afinal essa enfermidade, caracterizada pela inflamação dos testos da vaca, pode ser responsável por contaminações no produto final (leite) e também pela redução de até 50% da produção animal.

 

Dessa forma, no intuito de diminuir as chances de infecções, as questões sanitárias devem ser conduzidas com atenção. Uma das práticas sanitárias mais adotadas para impedir a contaminação microbiana nos tetos da vaca são o Pré e Pós-dipping na hora da ordenha.

 

O pré e pós-dipping consiste na limpeza dos tetos antes e depois da ordenha, mostrando-se uma das maneiras mais efetivas de se evitar contaminações e doenças. Essa limpeza pode ser realizada de diversas maneiras e com diversos tipos de produtos com ação antimicrobiana. Porém produtos à base de iodo são os mais utilizados pelos produtores rurais pela sua capacidade de inativar vírus, bactérias, e cistos de protozoários com baixos custos.

 

E é nesse ponto que voltamos ao tema do nosso artigo, pois o iodo, utilizado principalmente no pré-dipping, pode causar a contaminação cruzada do leite. Essa consequência é muito perigosa para a alimentação humana, pois essa substância exerce influencias na atividade celular, no desenvolvimento da glândula tireoide (metabolismo) e também do cérebro.

 

Além, principalmente para os consumidores infantis, o consumo do iodo pode ser ainda mais maléfico, pois crianças possuem menor tolerância a essa substância.

 

Por isso é preciso buscar alternativas de produtos que não contenham iodo principalmente na hora de realizar o pré-dipping. Além o iodo também pode passar para leite por meio da alimentação, e dessa forma, é preciso estar atento a questões nutricionais também.

 

Conhecia o pré-dipping com iodo? Como você costuma realizar a limpeza dos tetos das vacas na hora da ordenha? Compartilhe conosco suas dúvidas e experiências e ajuda a tornar o nosso texto ainda mais completo. E não se esqueça de curtir e compartilhar o nosso conteúdo.