Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a nova fórmula da vacina contra febre aftosa em dose reduzida (de 5ml para 2ml), sem a presença da substância saponina em sua composição, estará disponível para uso dos produtores rurais em maio de 2019.

A mudança é decorrente de exigências feitas pelo setor privado, uma vez que a fórmula atual causa abscessos que trazem uma perda de, em média, dois a três quilos de carne por animal. E, com a menor dosagem, a vacina reduzirá os prejuízos causados.

Entretanto, de acordo com o Ministério da Agricultura, a maior parte das lesões infligidas ao rebanho são devido a práticas inadequadas e contaminação microbiológica no local da aplicação. Por este motivo, cuidados com a conservação da vacina e com o manejo dos animais são fundamentais para a diminuição dos problemas decorrentes – como a formação de abscessos.
Recomenda-se que as vacinas sejam mantidas no gelo seco, na temperatura de 2° a 8° C, desde a aquisição até o momento da aplicação, preservando assim sua qualidade. Outro aspecto crítico é a retirada de ar da seringa, um dos maiores causadores de erros de dosagem e refluxo, e é de suma importância ter em mente que vacinação não é sinônimo de estresse. Afinal, manter o animal calmo pode auxiliar na diminuição de reações adversas à dose.